sábado, 20 de outubro de 2012

Crítica - Killzone

Cristiano Almeida

Com a proximidade do lançamento de Killzone Trilogy, pacote que reunirá os três jogos da série, nada melhor do que relembrar Killzone, game que deu início a franquia no Playstation 2, e agora será relançado exclusivamente para o Playstation 3 em versão remasterizada em alta definição.

Desenvolvido pela Guerrilla Games, Killzone é um jogo de tiro em primeira pessoa, que apresenta o combate entre humanos e helghast, uma raça semelhante às pessoas, que colonizou o planeta Helghan há muito tempo. Devido às condições adversas do planeta, os helghast tiveram que se adaptar e não são mais considerados humanos, pois possuem melhorias de força, rapidez e resistência. Para transitar pela Terra, eles usam uma máscara de gás e um tanque que reproduz o ar encontrado em seu planeta. Além das características citadas, eles possuem um ódio irracional pela humanidade, apesar de haver entre eles um pequeno número de mestiços de seres humanos e helghast.

A trama é ambientada em uma época que o Império Helghast se recuperou da derrota na Primeira Guerra Helghan. Quando a raça alienígena lança um ataque contra a Aliança Interplanetária e Estratégica, a I.S.A., o jogador assume o comando do capitão Jan Templar, que juntamente com seus soldados, são enviados para encontrar a base de operações da I.S.A.

Além do capitão Templar, o decorrer da trama possibilita o controle de outros personagens como “Shadow” Marshal Luger, uma perita em operações secretas, o sargento Rico Velásquez e o Coronel Hakha, um mestiço, que passa para o lado dos humanos.

No quesito gráfico o game tem um dos seus pontos positivos, com ótimos cenários e caracterização de personagens, principalmente no que se refere aos helghasts. Armas e veículos também são bem desenvolvidos e o contraste da iluminação contribui para uma atmosfera adequada aos confrontos.

Em determinado momento da narrativa, uma possibilidade interessante é a alternância entre o controle do personagem ou o comando de um robô de combate. Assim, você assume a visão em primeira pessoa do veículo e dispara com poderosos canhões duplos. Esse efeito é ampliado pela “tremida” no controle, que causa uma sensação mais realista a cada série de disparos, e também pelo vidro de proteção do robô, que conforme é atingido, vai quebrando, o que dificulta a visão.

O modo offline apresenta a versão para um jogador e também o jogo em dupla, com até 14 bots (inimigos controlados por inteligência artificial), 6 gamemodes (espécie de objetivos a serem jogados), e duas equipes (I.S.A. e Helghast).

A capacidade do modo online é para até 16 jogadores, com bastante semelhança ao modo normal, 8 mapas baseados nos cenários da campanha principal e combates que permitem o uso de todas as armas encontradas na campanha offline, exceto o laser designator e a faca. Esse modo apresentou problemas nas versões americanas e europeias, sendo que a primeira recebeu duas atualizações via download para consertar os erros.

A boa trama e os excelentes gráficos já tornavam Killzone uma ótima opção para os usuários do Playstation 2. Agora, com a remasterização em HD para Playstation 3, deve ser presença obrigatória na prateleira.

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