
Ao todo são 36 lutadores, sendo 18 para cada universo. Entre
figuras clássicas, como Ryu, Akuma, Homem-Aranha e Wolverine, algumas das novidades são:
Amaterasu (Okami), Dante (Devil May Cry), Chris Redfield (Resident Evil) e Mike
Haggar (Final Fight) por parte da Capcom, e Fênix, Mulher-Hulk e X-23 (uma
espécie de versão feminina de Wolverine) no lado Marvel. A atualização do game,
a Ultimate Marvel vs. Capcom 3, adiciona mais 12 personagens, que incluem
Rocket Raccoon - o guaxinim da HQ Guardiões da Galáxia -, o Motoqueiro Fantasma
e o ninja Strider Hiryu, do game Strider.
Com o leque de combatentes à disposição, o jogador forma um
trio para disputar com um amigo ou o PC. A opção de escolha permite que você
forme um grupo do mesmo universo ou uma equipe mista, o que é bem bacana, já
que as possibilidades são inúmeras. Você pode criar um grupo de Street Fighter,
de X-Men ou de Vingadores.
O jogo não possibilita o combate em duplas ou solo. Assim, o
objetivo é, com o trio formado, sair metendo a porrada nos adversários sem a
preocupação com histórias, ou seja, os dois mundos são reunidos e os combates
se iniciam até o chefe final, Galactus, o Devorador de Mundos. O personagem
enche a tela com todo o seu poder e chega a desferir golpes de 100 hits! Vencê-lo
é difícil, mas nada que um pouco de prática não resolva. Nesse sentido, apenas
o lutador que aplicar o golpe final nele tem o seu final destravado.
Para quem é marinheiro de primeira viagem, o título tem um
modo chamado Missions, que ensina golpes e como combiná-los em ataques. No modo
online, os participantes mais veteranos podem disputar partidas sem atrasos de
informação, desde que tenham uma conexão mediana com a internet. O problema
fica por conta da sala de espera, que não mostra as lutas para quem está
aguardando. Com isso, os participantes assistem uma animação dos cartões de
estatísticas se batendo, o que acaba cansando um pouco.
O game apresenta renderização em 3D e cenários e combates em
2D. As lutas são bem dinâmicas e a combinação de golpes não é difícil de
executar. Com o botão especial, por exemplo, o personagem pode levantar o
adversário para aplicar um combo aéreo. Nesse ponto, surge a possibilidade de
trocar o lutador no meio do ataque. Outro fator interessante é a união
dos poderes dos combatentes, que enche a tela com rajadas de vários hits.
Todos os lutadores estão bem detalhados, sejam eles pequenos ou projetados em maior escala. Como exemplo temos Arthur, do game Ghosts n' Goblins, e M.O.D.O.K, o líder da I.M.A nas HQs da Marvel. Seguindo
o quesito gráfico, os cenários apresentam uma alternância entre bem trabalhados
e mais simplistas e, dependendo em qual é disputada a luta, acabam confundindo
um pouco a visualização, devido ao tanto de informação simultânea.
A Capcom demonstrou preocupação em manter características
inerentes aos personagens, tanto pela personalidade como pelos golpes. Assim, o
mercenário Deadpool não perde a oportunidade de soltar suas piadinhas infames;
o Homem-Aranha aparece com a câmera de Peter Parker em determinado momento e Dante
tem as armas de Devil May Cry. Ponto positivo também para a desenvolvedora em facilitar
acesso aos extras, pois o jogador só precisa jogar e ganhará pontos, que destravarão
sons, modelos 3D, imagens e novos jogadores.
Com versões para PlayStation 3 e Xbox 360, o terceiro game de Marvel vs. Capcom tem alguns deslizes que não o colocam na excelência, mas deve agradar os fãs de jogos do gênero e também os leitores de quadrinhos, que tem a oportunidade de controlar seus heróis ou vilões favoritos em grandes combates.
Com versões para PlayStation 3 e Xbox 360, o terceiro game de Marvel vs. Capcom tem alguns deslizes que não o colocam na excelência, mas deve agradar os fãs de jogos do gênero e também os leitores de quadrinhos, que tem a oportunidade de controlar seus heróis ou vilões favoritos em grandes combates.
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